terça-feira, maio 03, 2016

Será negar por cultura de negar?

1. Se alguma vez os sucessos governos da Frelimo me mostrassem os túmulos de Uria Simango, Celina Simango, Joana Simeão, Verónica, entre outros lá em Niassa, eu lhes levaria a sério quando negassem a existência de vala comum.

2.Se os sucessos governos da Frelimo, a PRM e os respectivos órgãos de que se servem nos falassem daquele vala comum em Murrupula onde os corpos até foram exumados sob investigacão da LDH, eu lhes levaria a sério quando negassem a existência de vala comum em Gorongosa.

3. Noto tipos defensores de execuções sumárias mesmo que arrumando-se de académicos, a colaborarem somente com a negação e que desaparecerão dos seus blogs ou murais nas redes sociais com este assunto, logo e logo que for impossível continuarem a negar. 


4. Já agora, para que servem os órgãos públicos da comunicacão social?


A Polícia da República Moçambique (PRM) desmentiu hoje notícias postas a circular a partir da semana passada, por alguma imprensa e redes sociais, sobre a existência de uma vala comum contendo mais de uma centena de corpos, na zona 76, posto administrativo de Canda, distrito de Gorongosa, província central de Sofala.

A referida vala teria sido encontrada por um grupo de camponeses perto de uma mina de ouro ilegal e abandonada.

Falando em Maputo, durante um briefing sobre as principais ocorrências da semana passada, o porta-voz do Comando-geral da PRM, Inácio Dina, disse que uma comissão de inquérito criada para investigar o caso não encontrou nenhuma evidência.

A comissão de trabalho que foi criada para se deslocar ao suposto local, (zona 76) não encontrou nenhuma evidência, não localizou a tal vala comum que se fazia referência, não conseguiu localizar, falar com os supostos camponeses que teriam mostrado o local aos jornalistas, afirmou.

Dina convidou os órgãos de comunicação na posse de informações sobre a alegada vala comum a colaborar com as autoridades, bem como indicar as suas fontes para facilitar a investigação. 

Essa é uma informação de grande interesse para a Polícia e estamos interessados em apurar a veracidade dessas informações, disse o porta-voz, para de seguida sublinhar que os camponeses não conseguiram identificar a alegada vala comum.

Dina também refutou imagens veiculadas através das redes sociais que ilustram numa vala comum.
O porta-voz deplorou o facto insistindo que estas imagens carecem de uma confirmação da sua autenticidade. Contudo, disse que as mesmas poderão servir como base para uma investigação.
Apelou a imprensa para colaborar com a PRM na busca da verdade sobre as referidas notícias.

Fonte: AIM – 03.05.2016

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